segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Sem eira nem beira


Lavras Novas está mesmo no coração de meus meninos e meninas. Sempre que podem, escrevem sobre o distrito, sobre seu sossego, belezas e doçuras...

Luiza, do 6º ano, é a autora do poema “Sem eira nem beira”, e, de um jeito terno, conta como é viver em um lugar tão especial!


Sem eira nem beira

Sem eira nem beira
Quero ir pra cachoeira.
Na estrada da Bacia,
Ouço doces melodias.

Sem eira nem beira
Quero ouvir as lenheiras
Fingindo não ter cansaço,
Vão tagarelando, sem espaço.

Sem eira nem beira
Quero ver minha gente descendo a ladeira,
Quero ver o sino repicar.
Que venham os fiéis: a missa vai começar.

Sem eira nem beira
Quero a procissão acompanhar.
Aqui vêm fiéis de qualquer lugar,
São tantos santos que nem dá pra contar.

Sem eira nem beira
Quero do meu canto cuidar
Para que nossos turistas
Queiram sempre voltar.

Sem eira nem beira
Quero pra sempre aqui morar,
Vislumbrar as montanhas.
Lavras Novas é meu lugar.


Luiza!

3 comentários:

  1. Fantástico Lulu, parabéns! Parabéns por dar Asas a essas lindas borboletas Elodia!

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  2. Parabéns Luíza...
    seu poema é muito bacana....

    Fiquei contente de ver sua visão de Lavras Novas...

    Até!

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  3. Que olhar mais sensível do e para seu lugar, Luiza. Um Beijo em você!

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